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Qual a influência das chuvas no preço da energia elétrica?

Entenda como a escassez ou o aumento das chuvas impactam o preço da energia e descubra a solução que vai te ajudar a prever afluências de vazão (e tomar decisões com mais confiança)

Não é incomum vermos na grande mídia matérias que relacionam a falta de chuvas com o aumento do preço da energia elétrica. Em meados de 2021 foi noticiado pelos principais jornais do país que o Brasil vem vivendo a pior seca dos últimos 90 anos e que, por causa desse fato, foi necessário acionar as termelétricas para suprir a demanda de energia. A consequência: alta no preço da conta de luz, efeito cascata de aumento de preços na economia e programas do governo para combater o desperdício de energia.

Matéria do Fantástico: 



Pior seca no Brasil em 91 anos acende alerta:

existe o risco de um novo apagão? (04/07/21)



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Matéria da Folha de São Paulo: 



Pior seca da história encarecerá

conta de luz o ano todo (11/05/2021)

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Matéria da CNN Brasil: 



Inflação sofre impacto da crise hídrica,

a pior dos últimos 91 anos no Brasil (24/08/2021)


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De 2019 para cá, o volume de chuvas ficou abaixo da normalidade e os reservatórios da região Sudeste e Centro-Oeste, considerados as maiores “caixas-d’água do setor elétrico brasileiro”, também passaram por uma situação hidrológica desfavorável. 

 

O aumento/escassez das chuvas e a influência no preço da energia

É um fato: a principal fonte de geração de energia no Brasil é a fonte hidráulica. As usinas hidrelétricas correspondem a quase 70% da matriz elétrica nacional e o país tem um dos mais altos potenciais hidráulicos do planeta.

De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil possui 219 usinas hidrelétricas de grande porte em operação, 425 pequenas centrais hidrelétricas e 739 centrais geradoras hidrelétricas. Desse número, três usinas brasileiras – a Itaipu Binacional, Belo Monte e Tucuruí, ocupam o ranking das dez maiores do mundo.  E a perspectiva do Ministério de Minas e Energia é de ainda mais crescimento – segundo o órgão, a energia hidrelétrica vai continuar a dominar a geração de energia no Brasil até 2030. 


Não há dúvidas da relevância que a previsão de chuvas tem para o preço da energia. 

O regime de chuvas influencia fortemente no preço da energia no curto e no médio prazo, mesmo para quem faz parte doMercado Livre de Energia. Ainda que o preço da energia seja negociado livremente, contrato a contrato, se o período hidrológico for desfavorável, os encargos podem ficar mais caros mês a mês.  Mas, cabe ressaltar que em comparação com os clientes do ambiente cativo, os efeitos para quem compra e vende a energia no mercado livre são menores e a previsibilidade dos aumentos é bem mais assertiva. 


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